- Ohayou Gozaimasu - dissera sua mãe sentada à ponta duma meseta baixa.
- Ohayou - respondera ajoelhando-se diante da mesa.
Escutou os estalidos, retinidos e o vozerio do lado de fora de sua casa enquanto servia-se para o café da manhã. Retirou um pauzinho do lado de sua tigela e partiu-o em dois hashis, que antes de serem colocados no gohan, este fora agradecido:- Itadakimasu!
A comida invadiu-lhe a boca como faz a chuva em seca, salgado revigorando-o. Fitou sua mãe assistindo-lhe e continuou comendo.
Momentos depois, sua mãe ficou ao pé da montanha na entrada do vilarejo vendo-o diminuir conforme avançava correndo, perpassando entre o vento invisível sentindo o cheiro da dura terra do chão e se esforçando para passar pelo carroceiro cujo chapéu cobria-lhe o rosto. E assim, foi uma manhã oriental na qual não se tem fim, ou meio ou começo.
E é tudo que tenho para narrar-lhes
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