tag:blogger.com,1999:blog-72682461181296089552024-03-12T17:21:30.813-07:00Tolerância LiteráriaKlaus Castagnottohttp://www.blogger.com/profile/06582250328945650598noreply@blogger.comBlogger21125tag:blogger.com,1999:blog-7268246118129608955.post-36704623668002848402012-04-06T00:25:00.005-07:002012-04-06T00:36:37.167-07:00Aquela ansiedade.<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial;"> Havia uma ansiedade estranha de estar ali,
porém muito comum e que era constante às seis horas da tarde de qualquer dia da
semana. Dávamos boas risadas e suávamos bastante, sempre limpando com o manga
da camiseta, ou com as costas das mãos e depois nas calças. Havia também,
aquele cheiro no ambiente que agora soa incompreendido e que nunca mais senti
depois que minha idade de menino passara. É algo que forma quem sou, mas não
consigo buscar em minha memória no momento, e talvez nem reconheceria se o sentisse
novamente. Ou então sentiria e chorasse pelo reencontro. É uma memória estranha
de se expressar, não sei se você me compreende. O cansaço também nunca mais foi
o mesmo, os músculos apertando de uma maneira confortável, sem falar as dores
nas pernas depois. Como era bom esse momento.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial;"> </span><span style="font-family: Arial;">Eu sempre voltava sujo, quero dizer, com terra
nos tênis e na barra da calça, isso quando eu usava calça, lembro-me de às vezes estar com
um short, daqueles que seca rápido. As mãos ficavam pretas, e era muito
desconfortável a sujeira que ficava nas mãos depois de se esconder atrás da
árvore, ou subir nela. A impressão, era de estar sendo seguido e vigiado, por isso
a ansiedade estranha, tínhamos que ser cautelosos, mas nunca éramos. Corríamos
à milhão até onde se bate cara. Melhor ainda era topar com quem bate cara no
lado oposto da árvore, mas era triste, porque não valia nada se você errasse o
ponto. Tínhamos que correr e fazer cumplicidade uns com os outros para vencer
quem estivesse procurando.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial;"> </span><span style="font-family: Arial;">Ah, como era agradável esse tempo, em que sorriamos
um para o outro, para os amigos, sem medo, com uma mensagem não verbal naquele sorriso
que demarcava a mutualidade de que você tem um amigo, mas ele te pegou dessa
vez, porque você foi bater, justo no lado oposto da árvore e na hora que isso
acontece, você ri de si mesmo, junto a ele, mas fica bravo também por ter
perdido. Isso acontece com todo mundo, creio. É uma sensibilidade que nunca
volta, que tem aquele cheiro próprio, que faz-nos ter recordações de seu melhor
amigo da infância e que talvez nem sabemos onde ele está ou como está a vida
dele, e não se fala mais com ele, mas que ficam as melhores memórias de uma infância
sem rumo, mas ao mesmo tempo muito
bem encontrada (mesmo nos jogos de esconde-esconde) e pura.<o:p></o:p></span></div>Klaus Castagnottohttp://www.blogger.com/profile/06582250328945650598noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7268246118129608955.post-59775725388628635532012-03-28T13:23:00.002-07:002012-03-28T13:23:13.136-07:00BOMBA ATÔMICA.<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br />
<!--[if !supportLineBreakNewLine]--><br />
<!--[endif]--><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Foi
na súbita e circunstancial necessidade que pensei nessa filosofia. Bem, não é
uma filosofia, é só uma perspectiva alternativa de se encarar as coisas, que
para mim, faz o maior sentido, pelo menos no estágio de vida em que me encontro.
Eu enquadraria também na prateleira das metáforas, eu tenho muitas delas, mas
essa, aparenta-se bem conveniente no momento. Eu testei com diversas outras
coisas sólidas, mas a que mais me chamou atenção e que atingiu meu pensamento,
foi a Bomba Atômica. Irei tratá-la assim nesse texto: com letras maiúsculas. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Eu
sei que podem haver várias outras maneiras de se pensar, mas vamos tentar
colaborar com meu pensamento, ta legal? Eu não quero ser muito demorado com
isso tudo, pois é uma coisa um pouco simples de se pensar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Por
um instante, pense em tudo o que te cerca diariamente, pense pelo menos o
suficiente para não entrar em crise existencial. Enxergue: Pessoas, ambientes,
trabalhos, copo, televisão, cachorro, mulheres, homens, crianças, macacos,
coca-cola... diversas coisas nos cercam, não é mesmo? E todas elas, parecem se
encaixar perfeitamente na existência. Elas tem suas formas e essências e creio
que “energias”, também. Não no sentido científico ou sobrenatural da coisa. Mas
geralmente as coisas, por mais inorgânicas que sejam, tem sua atmosfera e sua
forma de encarar o mundo. Pegue uma pedra, sinta-a, é esquisito, mas pense em
como ela é única e como existem várias outras
pedras ao redor dela. Cada coisinha tem sua maneira de se expressar para
nossos olhos e nós temos, cada um, seus olhos para interpretar cada coisinha.
Não quero me prolongar muito nessa explicação, acho que já deixei claro o que
quero que seja entendido para que eu chegue na Bomba Atômica.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Depois
que você notou cada coisa como essa, pense em si mesmo e como você se encaixa
em cada um desses ambientes, porque, afinal, embora uma pedra não sinta sua
atmosfera, você pode esquentá-la com sua mão e ela se modifica por um instante
enquanto manipulada e depois volta a ser uma pedra fria no chão do asfalto. Se
uma pedrinha é capaz de ter essa mudança, imagine nós, pessoas, como não nos
transformamos e na maioria das vezes de maneira duradoura.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">É
aqui que quero chegar, embora a Bomba não apareça ainda. Vivemos sempre
cercados de pessoas e quer nós tenhamos contatos com elas ou não, temos nossa
realidade mexida de maneira muito peculiar e imperceptível. Sim, admitamos que
trombar com um estranho num lugar movimentado, acontece várias vezes e que
nossa vida continua do mesmo jeito. Porém, em meio da tantas pessoas, cada uma
é cada uma, somos pedras, aproveitando para utilizar minha metáfora de
passagem, mas que nós, pedras-pessoas temos algo que se chama julgamento.
Acontece a todo instante: Pessoa feia, bonita, ridícula, baixinho, anão, sujo,
nariz escorrendo, tatuagem. Sem notarmos julgamos cada detalhe desse
mentalmente. E isso evolui de tal maneira que faz com que tenhamos conceitos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Todos
nós aderimos a um conceito vigente. É algo imposto nas multidões. Temos que ter
isso, aquilo, vestir assim ou assado. Somos, de certa forma diferente das pedras,
porque tentamos estabelecer um padrão ao qual vamos trocar nossas atmosferas e
então criamos preconceitos, mas não é disso que eu quero falar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A
coisa é que nossas vontades competem com o que a maioria quer. E se não formos
dessa tal maneira, ora, nós não somos. Mas, aí é que entra a Bomba Atômica, que
achei bem legal de pensar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Vamos
ir agora, para um centro bélico. Bem legal, não é? Vamos ao setor de bombas e
mísseis e observá-los todos. Eles tem o mesmo peso, a mesma forma, os mesmos
encaixes, a mesma aerodinâmica, e não sabemos de suas capacidades destrutivas.
Às vezes, um míssil pode estar vazio de sua função. Ou no caso da Bomba
Atômica... cheio.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A
Bomba Atômica é muito esperta, pois olhe só: Ela é como todas as bombas
deveriam ser. Todas as bombas se tivessem olhos e bocas se cumprimentariam e ao
nosso conceito de padrão – que citei ali em cima - viveriam harmoniosamente com
sua SUPERFICIAL e perfeita igualdade. Ahá! As bombas não sabem suas capacidades
de explosões. Se você olhar ali naquelas pilhas de bombas, você saberia me
dizer qual é a mais destrutiva? São todas iguais, todas elas. E então, qual é?
Qual delas é a Bomba Atômica? A da esquerda? Errado. A de baixo na terceira
fileira? Errado. Ela é a última lá é a do topo mas seria óbvio demais para
sê-la não é? <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A
Bomba Atômica tem sua essência e forma como todas as outras bombas, mas ela não
é como todas as outras e nós sabemos disso. Sua capacidade é cataclísmica com
maior potência destrutiva que todas as outras que são iguais a ela. E é isso o
que importa. Sua capacidade de explosão. Aquilo que você é e não como é visto.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Então,
eu comecei a pensar: Quero ser uma Bomba Atômica. Isto é. Ser como todos.
Sério. Ter APARÊNCIA fútil como os outros, vestir-se futilmente como os outros,
cabelos, pés, mãos iguais aos outros, mas que quando for hora de ser jogado
para explodir uma terra inteira, eu me mostre Atômico e mais destrutivo que
qualquer outra bomba como eu, poderia ser.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Aparentarei
como eles querem que eu seja, mas explodirei como nem mesmo o planeta desejaria.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Aos
poucos, portanto, vou juntar minha fórmula Eu = M . C²<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>Klaus Castagnottohttp://www.blogger.com/profile/06582250328945650598noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7268246118129608955.post-2489893594341669842012-03-26T11:24:00.000-07:002012-03-26T11:24:47.502-07:00Como você descreveria sua mente?<br />
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">Me fiz essa pergunta depois de
pensar na resposta, pois as coisas se encaixaram bem, e é algo interessante de
se falar e tudo mostra como o ambiente a nossa volta tem o poder de nos ajustar
à metáforas cabíveis ao limiar de nossa mente. Então, antes de me perguntar
literalmente, eu me pus numa situação onde eu tinha que passar pelo ambiente
que resumiria minha mente e não sei se algum especialista teria a curiosidade
de tentar decifrar o que cada aspecto é, se é que isso seria possível, mas nem
mesmo eu conseguiria interpretar alguns detalhes. Mas você já parou para pensar
que tipo de imagem se passa na sua cabeça quando você pensa na própria mente? A
princípio me pareceu difícil de imaginar, no entanto, as coisas começaram a fluir de maneira
persistente e eu não podia parar até descobrir tudo, e cheguei a uma conclusão
um tanto estranha das coisas, que pode ser considerada confusão, exatamente.
Vou tentar descrever como é aqui dentro da melhor maneira possível. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">Quando infiltro nesse momento em
minha mente - coisa que eu acho que é mutável considerando as experiências de
vida -, me vejo num corredor de madeira escura, que é bem envernizado, e há
alguns reflexos diante de mim. Adiante vejo uma continuação a qual não tenho
certeza, mas há pouca luz até determinado trecho e depois não há mais nada, a
não ser <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">escuridão.
Minha visão não é normal, parece que tudo é visto de uma perspectiva convexa,
as imagens diante de mim são circulares,
tortas, mas nítidas de mesma forma. Não arrisco olhar para trás, embora mais
tarde eu descubra o que há de fato atrás de mim nesse trecho inicial, nesse
começo. Bom, prossigo meus passos, ainda nessa perspectiva convexa de ver as
coisas. Ando pelo corredor a passos defeituosos, como que se eu tivesse algum
problema para caminhar, mas não tenho, acontece que quando caminho por dentro
de minha mente, eu desejo ser cauteloso, como se que minhas pernas, ao
caminhar, pudessem romper e eu perdesse tudo. Mas como eu ia dizendo, eu
prossigo meus passos nas imagens metafóricas de minha mente, adentro no portal
que via escuro antes. Aos primeiros cinco passos, a iluminação do corredor já
me permite ver as coisas, como que se a luz, viesse de meu eu que caminha, eu
sou a minha própria fonte de luz, ou qualquer definição relativa a isso. À
minha direita, começo a ver Livros, exatamente, livros de capa dura, que com
minha experiência em manipular alguns, eu julgaria que cada um deles tem cerca
de 600 a 800 páginas, mas não tenho a precisão exata, a não ser essa estimativa
intuitiva. Mas eu sei a quantidade de livros. Não são muitos. São três, cujas
capas variam nos tons azuis, indo de um escuro ao mais escuro dos azuis, sem perder
essa identidade, ou tornar-se preto. Os livros estão em pé, um colado no outro,
em cima de uma base similar a uma prateleira, embora, não seja uma prateleira,
mas uma madeira para sustentá-los. À esquerda, nada vejo, sei que há alguns quadros,
mas não identifico pessoas ou cenários tracejados neles, vejo as molduras e sei
que eles estão preenchidos, mas não como. Enfim, eu caminho mais com meus
passos lentos, como que se mancasse como disse antes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">Ainda naquela visão espectral,
convexa, porém nítida, caminho mais um pouco, estou aos poucos, logo percebo,
caminhando uma curva à esquerda, mas não subo nem desço, apenas descrevo a
curva. Nesse instante, nada aparece à direita, a não ser a parece de madeira,
num estilo clássico, tudo é rústico. Há uma sombra manchando o escanteio à
minha direita. No entanto à esquerda, velas ou tochas, ou algo parecido, bruxuleia
chamas claras, amarelas, quase brancas, mas eu não chego a manter foco nelas.
Antes de continuar, eu sei que isso parece um sonho, mas não é. São imagens que
vem à tona em minha mente quando penso em meus pensamentos, e procuro não
manipular nada dessa imaginação é tudo cru, são as primeiras coisas que me vem em
mente, quando penso em minha própria mente. Isso não é um sonho.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">Certo, passei dessa parte.
Caminho claudicante à frente. Sei que não há perigo de queda, embora eu
desconfie da escuridão à direita, e ache que ela me puxe. Prossigo
cautelosamente. Vinha visão ainda não voltou ao normal, o que me deixa com uma
sensação de estranheza. Adiante, uma porta fechada toma conta de minha total
visão. Não que ela seja grande, mas nesse instante, é tudo o que me importa,
basta eu olhar para a maçaneta que tem um aspecto dourado e seu desenho seja
algo como uma flor de diversas pétalas, que eu sei o que há do outro lado, como
uma visão do meu futuro - ou passado-, porém sem uma certeza absoluta da visão.
Puxo a maçaneta, virando-a para direita, mas a porta não abre, então lembro-me que
tenho a chave no meu bolso esquerdo, é enorme e metálico, pesado. Encaixo no
fecho da porta e giro tendo aquela sensação de satisfação ao fazer as
engrenagens girarem e destrancarem a porta. Abro-a enfim já esperando algo. Não
vejo nada como no início. Não há luz alguma, a não ser a alguns metros a minha
frente, nada que me ajude a ver adiante. Adentro deixando para trás a porta. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">Agora já posso ter certeza da
imagem. O corredor ainda é estreito, parece ter pouco mais de um metro e meio.
Se eu esticar os braços para os lados, não consigo tocar nenhuma das paredes,
as curvas prosseguem para a esquerda. Agora, na parede esquerda, vejo algo como
se fosse um mural, há milhares de fotos, mas algumas não são nítidas e a parte
de cima, parece estar rasgada por pouco mais de um metro, como que se
arrancassem o papel de parede naquela parte. No chão, há algumas fotos
perdidas, também que sei que é de alguém importante, que já foi importante.
Pego-as do chão e as rasgo. Mas não sei porque o faço. Mas jogo as partes
rasgadas novamente ao chão contemplando os pedacinhos por um instante, depois
prossigo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">Me dá uma vontade de ir passando
a mão na parede, mas sem olhar. Quando faço isso algumas outras fotos caem, não
que eu tivesse intenção de fazê-lo, mas
ignoro-as, deixando para trás. De repente, não sou mais eu. Me vejo em terceira
pessoa. Visto negro de ombros à pés e como que se me filmassem da parede
direita, meu percurso. Por essa terceira visão, eu não manco mais, ando
normalmente, embora minha visão seja fixa num ponto e eu caminhe feito um
sonâmbulo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">Ando continuando meu rumo pelo
corredor sempre virando a esquerda numa curva discreta. De repente, ainda me
vendo, acho folhas no chão, jogadas, algumas queimadas, mas que de súbito, como
que se por medo de um arrependimento, fosse apagado o fogo, antes que interferisse
nas palavras ali escritas e arruinasse toda a interpretação. Ele (eu) para por
um instante. Olha para baixo, se recosta na parede, pega qualquer papel ali,
pois nenhum necessariamente lhe chama a atenção e os lê, tem os braços
recostados nos joelhos e lê a folha. Um sentimento de nostalgia ou algo que o
enfraquecesse o toma, ele quase amassa a folha, mas a deixa cair displicentemente,
parece que vai chorar. Coloca a palma da mão cobrindo os olhos, o polegar da
mão direita na sobrancelha direita e o indicador no final da sobrancelha
esquerda. Passa esses dedos apertando os olhos, suspira e se levanta. Não há
nada para se fazer ali. Ele caminha por um tempo, e de repente já não é algum
terceiro torno-me eu novamente, a visão convexa persiste. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">Dou-me conta, finalmente de que
estou sozinho em minha mente, isso depois de ver algo como uma abóboda do
período gótico acima de um portal que me levaria a outro ambiente, uma luz
vermelha se esvai dali, e há um perfume gostoso também. Sinto um sorriso em
minha face e continuo, agora, de maneira normal, sem aquela deficiência. Vejo
mulheres, ah, mulheres em vários lados, há fontes e chafarizes também, parece
ser um salão, um salão decorado com esculturas belas, de bebês nus, despejando
água pela boca. As moças que ali se encontram que não ouso citar os nomes,
embora eu saiba quem seja algumas delas ali, vestem vermelho, um vestido
vermelho e todas me olham com uma expressão de desejo, mas como que se
tentassem não fazê-la, há algumas com
máscara também, parecem querer destacar seus seios de alguma forma. Eu amo cada
uma delas, outras eu tenho menosprezo e procuro fugir o olhar. Parece que fico
anos naquele ambiente, contemplando-as de maneira extática, elas me cercam, mas
mantém uma distância de aproximadamente sessenta centímetros de mim, como que
se algo de dentro de mim as bloqueasse de passar dessa distância. Quando vou-me
embora, logo mais, algumas se despedem de mim e me beijam calorosamente me
abraçando com um desejo belo, mas eu sei que tenho que ir, e elas ajoelham no
chão chorando por minha partida. Todas de vestido vermelho.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">Novamente, a saída prossegue após
uma curva à esquerda. Há uma neblina saindo do lugar e escuto um som surdo,
como que se eu escutasse tudo através de um copo de vidro. Sei que as pessoas
conversam e há música. O ambiente é totalmente agradável. No mais, sei que meus
amigos estão ali, dando risada. Resolvo adentrar pelo portal novamente. A esse
ponto, não é difícil continuar, não hesito em nenhum instante em caminhar. É
tudo agradável. Saúdo cada um deles em particular como sempre faço, seguido de
um entusiasmo sincero. Existe alguém junto que não está mais entre nós, não exatamente.
A pessoa não morreu, mas está longe. Dentro de mim, ela está conosco, no espaço
entre amigos e eu amo abraçá-la.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">Lá
dentro, sei que tenho uma liberdade total. Ando por onde quero e como quero e
falo e faço o que quero como quero. É como que se eu voasse. Mas não me
mantenho muito tempo ali. Tudo acaba rápido e me despeço com um aceno geral a
todos eles. Eles não se importam que eu vá, se despedem alegremente. Eles têm
certeza de que eu voltarei. Novamente me ponho num corredor que descreve uma
curva à esquerda e caminho e caminho.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">Subitamente, me deparo com uma
pessoa, vou até ela e a atravesso. E outra, e outra, e outra, e outra, e outra,
e outra, e outra, e outra, e outra, e outra... várias delas, eu corro passando
dentro de cada uma delas prosseguindo sempre o corredor à esquerda, fazendo a curva.Eoutraeoutraeoutraeoutraeoutraeoutraeoutraeoutraeoutraeoutraeoutraeoutraeoutraeoutraeoutraeoutraeoutraeoutraeoutraeoutraeoutraeoutraeoutraeoutra...<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">E outra. Finalmente paro, porque
há um abismo que quase caio, mas que pulo, deixando-o para trás. Ele era muito
fundo, não perco tempo para descobrir o que ele realmente era. Por fim, vejo
outra porta. Hesito olhar para trás, mas olho. Todas as centenas de pessoas
estão de costas, separadas de mim com um abismo. O abismo começa a aumentar.
Sei que há uma porta à frente. O abismo vai me pegar CUIDADO! -ouço -, eu corro
mais, ele me segue, me distancia das pessoas e finalmente avisto a porta. Creio que seja a última, pois
minha mente nada mais me revela quando busco as demais respostas, agora, não nesse
instante. Chego na porta. Meu eu oscila de primeira para terceira pessoa.
Quando em terceira vejo o abismo a me perseguir. Há algo de errado com a porta.
Ela não abre. O abismo está a três centímetros de mim. Claustrofobia.
Desespero. Eu abro a porta e me vejo de costas prestes a caminhar e entro em
mim. A visão volta a ser convexa, mas eu sei que não devo olhar para trás, o
portal é o inicial... a visão inicial, o sentimento inicial. Minha mente, eu
descobri... anda em círculos. E é tudo um corredor que vira-se a esquerda e
acaba onde começa. E tudo está a minha
frente outra vez, como o que está atrás.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">É estranho pensar em nossa mente
como um todo, como uma imagem, como experiências, mas essas são as metáforas
que surgem em minha mente, quando penso NA MINHA MENTE, e eu tive essa
"experiência" de pensar no assunto. Mas...<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">E quanto a você? Como você se enxerga
dentro de si? Você se vê como se enxerga? Como é? Me conte.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">Eu
estou andando em círculos...<o:p></o:p></span></div>Klaus Castagnottohttp://www.blogger.com/profile/06582250328945650598noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7268246118129608955.post-65995867656410152722011-09-07T07:12:00.001-07:002011-09-07T07:44:45.698-07:00Blá.<div style="text-align: justify;"> Ele cambaleou pela rua gelada, abaixo do céu estático, mal-iluminado pela lua crescente em foma de boca. Sua roupa envelhecera cerca de trinta anos naquele estado, tornando-se trapo em seu corpo, ele prosseguindo pela calçada turva, que parecia tão macia quanto seu leito, em casa.</div><div style="text-align: justify;"> -Pfff - arquejara, não conseguindo concluir o raciocínio.</div><div style="text-align: justify;"> Parou um instante. A parte superior de seu corpo não respondendo à tempo continuou, ele a colocou no lugar equilibrando-se esboçando uma risada cuja pilhéia já havia esquecido, e ria disso também. </div><div style="text-align: justify;">Havia em sua mente, bilhões de palavras a declarar no momento, mas simplesmente, o que quer que dissesse, diria um palavrão xingando o sistema ou a "Vadia da sua mãe", e nada lógico passaria de sua garganta, guardado no baú à chave de sua caixola, mantido lá por muito tempo.</div><div style="text-align: justify;"> Seu estômago estava lisonjeado, mas pouco agradecido, resolvendo comprimir-se dando-lhe ânsia. À sua volta, as casas passando como que se fossem parte de um efeito projetado em filmes de baixa renda, em baixíssima velocidade, deixando-o com a sensação de que o mundo girava trinta vezes mais rápido. O vento frio bateu contra seu corpo cômico, desengonçado e fadigado, deixando-o com frio, passou as mãos nos braços, sempre caminhando, cãm-in-hãn-do.</div><div style="text-align: justify;"> Atravessou a rua absorvendo a claridade amarela intensa do poste de luz, com as mãos nos braços, quase sendo atropelado por um civíl perdido, tocando Black Eyed Peas no seu Volkswagem rebaixado, quase bêbado. Hesitou ao subir o meio-fio. As vibrações do som continuaram em sua mente por mais vinte metros e, sem conseguir, tentava acompanhar a letra que ia escutando cada vez menos alta e clara, ou ao menos assim era em sua mente. Dobrou a esquina sentindo um alívio nos olhos ao que o poste apagou sozinho. Olhando as reentrâncias de uma construção, lembrou-se da vez em que seu amigo comeu alguma garota não fazia muito tempo, mudou de lado da rua, como que se o chão fosse feito de areia movediça, mas fitando, imaginando a cena, despontando uma ereção nas calças invonluntária.</div><div style="text-align: justify;"> Prosseguiu por mais muito tempo, o dobro para ele, até finalmente chegar em casa. Silêncio e tudo escuro. Andou tateando as paredes até seu quarto e, de súbito...</div><div style="text-align: justify;"> </div>Klaus Castagnottohttp://www.blogger.com/profile/06582250328945650598noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7268246118129608955.post-17707771867566024872011-07-04T15:16:00.001-07:002011-07-08T13:23:40.380-07:00Ganância<div class="post-header" style="text-align: justify;"></div><div></div><div style="font-family: Times,"Times New Roman",serif; text-align: justify;">- Eu abaixo para 70 mil. Nada menos - disse a corretora repleta de adereços aos recém casados, suas alianças polidíssimas.</div><div style="font-family: Times,"Times New Roman",serif; text-align: justify;">- Feito! - disse James contente com a casa que acabava e comprar, beijando a esposa. A corretora, satisfeita, passou o polegar pelos dedos alisando os seus cinco anéis e correspondendo com um sorriso.</div><div style="font-family: Times,"Times New Roman",serif; text-align: justify;">Depois de dois meses que moravam na casa, os dois conversavam à noite após fazerem amor.</div><div style="font-family: Times,"Times New Roman",serif; text-align: justify;">- Ainda estou me acostumando - dizia ela aninhada a ele.</div><div style="font-family: Times,"Times New Roman",serif; text-align: justify;">- Com o que? -falou acariciando eu braço.</div><div style="font-family: Times,"Times New Roman",serif; text-align: justify;">- Com a casa... Eu tenho um pouco de medo, James. Aqui era um cemitério. Não gosto de nada disso. Me senti vigiada enquanto fazíamos amor. Uma sensação desagradável.</div><div style="font-family: Times,"Times New Roman",serif; text-align: justify;">- Isso é besteira - tentou confortá-la. - Pagamos pouco na casa... Não podíamos estar morando com seus pais ainda. Escuta, logo mudamos, está bem?A firma vai começar a...</div><div style="font-family: Times,"Times New Roman",serif; text-align: justify;">Houve um baque de uma porta. Ela soltou um grito.</div><div style="font-family: Times,"Times New Roman",serif; text-align: justify;">- O que foi isso, James? Vai lá ver! </div><div style="font-family: Times,"Times New Roman",serif; text-align: justify;">Ele ainda nu levantara-se e foi até a sala, a porta estava aberta. Ele sentiu o frio de fora fazendo-o arrepiar-se. Fechou a porta, a sensação de estar sendo observado invadira-o também.</div><div style="font-family: Times,"Times New Roman",serif; text-align: justify;">Érica gritava do quarto.</div><div style="font-family: Times,"Times New Roman",serif; text-align: justify;">- Aaah! James, James, socorro! - gritava desesperada - SOCORRO! </div><div style="font-family: Times,"Times New Roman",serif; text-align: justify;">Escutava as portas e janelas baterem, abrindo e fechando. Todas da casa, e as paredes tremendo violentamente, como num terremoto. James corria até o quarto, mas por trás da pintura da parede, estendeu-se subitamente uma mão esquelética segurando-o e mais outra e outra segurava sua perna nua, saindo do chão. </div><div style="font-family: Times,"Times New Roman",serif; text-align: justify;">Érica gritava. Ele também.</div><div style="font-family: Times,"Times New Roman",serif; text-align: justify;">Corpos saíam do solo e das paredes, pútridos, mortos, desfazendo a casa, puxando-os, agredindo-os, absorvendo-os para as paredes, matando-os, deixando apenas roupas suas alianças, as alianças polidíssimas.</div><div style="font-family: Times,"Times New Roman",serif; text-align: justify;">James e Érica já faziam parte da casa, as paredes eram cadáveres.</div><div style="font-family: Times,"Times New Roman",serif; text-align: justify;"><br />
</div><div style="font-family: Times,"Times New Roman",serif; text-align: justify;">Um mês depois na imobiliária.</div><div style="font-family: Times,"Times New Roman",serif; text-align: justify;">- Gostei do seus brincos, Andressa - disse a corretora de imóveis ajustando as pulseiras.</div><div style="font-family: Times,"Times New Roman",serif; text-align: justify;">-Obrigada - agradeceu num sorriso. - Bem, qual casa você tem, barata?</div><div style="font-family: Times,"Times New Roman",serif; text-align: justify;">- Tenho uma onde era o antigo cemitério, sabe? Faço ela por 85 mil.</div><div style="font-family: Times,"Times New Roman",serif; text-align: justify;">Andressa fez uma cara de decepção.</div><div style="font-family: Times,"Times New Roman",serif; text-align: justify;">- Quanto você tem? - perguntara a corretora.</div><div style="font-family: Times,"Times New Roman",serif; text-align: justify;">-Oitenta mil...</div><div style="font-family: Times,"Times New Roman",serif; text-align: justify;">- Se eu reduzir minha comissão fica 82, é o máximo que posso fazer.</div><div style="font-family: Times,"Times New Roman",serif; text-align: justify;">- É mesmo? Ótimo. Quero conhecer a casa.</div><div style="font-family: Times,"Times New Roman",serif; text-align: justify;">A corretora, feliz, passou o polegar pelos dedos alisando seus sete anéis - dois deles, polidíssimos, dourados -, dando um sorriso...</div><div style="font-family: Times,"Times New Roman",serif; text-align: justify;">... Ganharia um par de brincos muito bonitos para seus adereços.</div>Klaus Castagnottohttp://www.blogger.com/profile/06582250328945650598noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7268246118129608955.post-64990329545875027342011-06-21T16:06:00.000-07:002011-06-21T16:21:43.049-07:00A Viagem Horrenda<!--StartFragment--> <br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt;">- O ônibus chegou - disse Eric apontando para o veículo se aproximando do estacionamento e a suspensão soprando num chiado forte. O cheiro de diesel pairava no ar, e Alice disse:</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt;">- Será que a gente deve mesmo ir, Eric, neste ônibus ? Podemos esperar o outro, é melhor, mais confiável e...</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt;">- Precisamos, não, é? - respondeu Eric -<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Não dá para ficar aqui.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt;">Eles estavam dentro do ônibus, na rodovia SP-127 já fazia uma hora, o ônibus corria a 80 por hora, no limite de velocidade e Eric disse com normalidade exagerada:</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt;">- Não é tão ruim assim, só range um pouco! Dá até para dormir!</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt;">Ela se aconchegara. Tinha que admitir:</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt;">- É mesmo. Não é tão ruim, o estofado até que é confortável afunda, até.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt;">Dormiram um pouco durante a viajem. Acordaram no meio do caminho com o ônibus bambeando.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt;">- Ah - resmungou Eric. - Já estamos quase chegando.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt;">- Eric! Eric, estou com um mal pressentimento, o ônibus está rangendo muito!</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt;">- Estava contente lá naquela cidade, Alice? Tente voltar a dormir.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt;">Cinco minutos depois Alice não estava mais com ele. No ônibus nem havia banheiro sequer.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt;">Sua expressão era de desespero quando notara que estava sozinho no ônibus. Só um homem ossudo na outra fila de assentos.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt;">Eric tentou mandar uma mensagem por celular, mas não dava, o celular, mesmo funcionando, ligado, estava sem sinal. Sem sinal.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt;">Ele ficou ainda mais desesperado, tentando levantar-se do banco, mas estava acorrentado por seu cinto de segurança que o puxava para baixo.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt;">- Ah, socorro! Socorro! - gritava para o homem ao seu lado.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt;">O homem ossudo lançara-lhe um riso fantasmagórico e perverso.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt;">-Você a sequestrou, seu desgraçado! - disse jogando o celular nele.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt;">O homem sumiu. Ele emitiu um grito histérico.Tentou soltar-se. Era inútil.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt;">Ao olhar pela janela pedindo socorro, viu que estava quase chegando.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt;">A pressão do cinto em seu corpo continuou puxando-o para dentro como areia movediça. Podia sentir o ferro entrando na carne das pernas.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt;">O ônibus era assassino, o homem um fantasma.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt;">Quando estacionou, já estava enterrado. Eric e Alice foram dados por desaparecidos e agora suas fotos estão nos pedágios e muros de rodoviárias. Foram vistos pela última vez na rodoviária.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt;">O homem ossudo voltara naquela risada no mesmo assento.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt;">Uma mulher e seus dois filhos entraram no ônibus.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt;">E ele as esperava dormir.</div><!--EndFragment-->Klaus Castagnottohttp://www.blogger.com/profile/06582250328945650598noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-7268246118129608955.post-56174162358150912512011-05-30T16:29:00.000-07:002011-05-30T16:29:17.796-07:00Feminismo...Sei que enterrei o blog e tudo o mais, mas ele ainda está vivo e espero, quando houver tempo, retomá-lo para escrever por aqui.<br />
<br />
Por enquanto, deixar-lhes-ei com um mini-conto - ou seja lá o nome que dão - que, ao mostrar para alguns, tive resultados que me animaram muito. Espero que gostem também.<br />
<br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-size: x-large;"> E</span>le a espera deitado na cama exibindo-se, está sem roupa alguma. Ele mede o fluxo de si e solta um suspiro. Abaixo de uma luz fraca da lua crescente trespassando a janela, ela surge de trás da parede, caminha suavemente, suas coxas torneadas, nuas, lisas e delicadas o fazem erguer-se e ter a pressão de sangue mais intensa. Ela prossegue, utiliza uma meia-calça até pouco acima dos joelhos e vem aproximando-se. Seu olhar é sexy, sedutor, "é preciso calma", pensa ele. Ela debruça-se na cama, seus seios à mostra balançam-se e ele demonstra um risinho desviando o olhar para ela, sentindo o contato da pele, acariciando corpo a corpo. Ela está linda para ele. Usa maquiagem nos olhos, seus lábios salientes num tom escarlate. E ela o toca. Sobe-lhe a mão pelo abdome, depois pelo tórax, ele sente o toque gelado e gostoso em seu corpo, ela delineia carinhosamente a mão pelo seu pescoço e ele reage eriçando-se. Não suporta tanta atração, quer mais. Ela para com a mão em seu pescoço e seu sorriso se torna maldoso, chega a ser austero e ela pressiona com mais intensidade e vocifera: <br />
- TAMBÉM QUERO MEUS DIREITOS! </div>Klaus Castagnottohttp://www.blogger.com/profile/06582250328945650598noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-7268246118129608955.post-26475327847522017902011-03-23T18:14:00.000-07:002011-03-23T18:14:24.658-07:00Gênios III (Fim)<!--[if gte mso 9]><xml> <o:OfficeDocumentSettings> <o:AllowPNG/> <o:PixelsPerInch>72</o:PixelsPerInch> <o:TargetScreenSize>1024x768</o:TargetScreenSize> </o:OfficeDocumentSettings> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:WordDocument> <w:View>Normal</w:View> <w:Zoom>0</w:Zoom> <w:TrackMoves/> <w:TrackFormatting/> <w:HyphenationZone>21</w:HyphenationZone> <w:PunctuationKerning/> <w:ValidateAgainstSchemas/> <w:SaveIfXMLInvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:IgnoreMixedContent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:AlwaysShowPlaceholderText>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:DoNotPromoteQF/> <w:LidThemeOther>PT-BR</w:LidThemeOther> <w:LidThemeAsian>X-NONE</w:LidThemeAsian> <w:LidThemeComplexScript>X-NONE</w:LidThemeComplexScript> <w:Compatibility> <w:BreakWrappedTables/> <w:SnapToGridInCell/> <w:WrapTextWithPunct/> <w:UseAsianBreakRules/> <w:DontGrowAutofit/> <w:SplitPgBreakAndParaMark/> <w:DontVertAlignCellWithSp/> <w:DontBreakConstrainedForcedTables/> <w:DontVertAlignInTxbx/> <w:Word11KerningPairs/> <w:CachedColBalance/> </w:Compatibility> <w:DoNotOptimizeForBrowser/> <m:mathPr> <m:mathFont m:val="Cambria Math"/> <m:brkBin m:val="before"/> <m:brkBinSub m:val="--> <m:smallfrac m:val="off"> <m:dispdef> <m:lmargin m:val="0"> <m:rmargin m:val="0"> <m:defjc m:val="centerGroup"> <m:wrapindent m:val="1440"> <m:intlim m:val="subSup"> <m:narylim m:val="undOvr"> </m:narylim></m:intlim> </m:wrapindent><!--[endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:LatentStyles DefLockedState="false" DefUnhideWhenUsed="true"
DefSemiHidden="true" DefQFormat="false" DefPriority="99"
LatentStyleCount="267"> <w:LsdException Locked="false" Priority="0" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Normal"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="9" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="heading 1"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 2"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 3"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 4"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 5"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 6"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 7"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 8"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 9"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 1"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 2"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 3"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 4"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 5"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 6"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 7"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 8"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 9"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="35" QFormat="true" Name="caption"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="10" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Title"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="1" Name="Default Paragraph Font"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="11" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Subtitle"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="22" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Strong"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="20" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Emphasis"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="59" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Table Grid"/> <w:LsdException Locked="false" UnhideWhenUsed="false" Name="Placeholder Text"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="1" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="No Spacing"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading Accent 1"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List Accent 1"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid Accent 1"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1 Accent 1"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2 Accent 1"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1 Accent 1"/> <w:LsdException Locked="false" UnhideWhenUsed="false" Name="Revision"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="34" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="List Paragraph"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="29" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Quote"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="30" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Intense Quote"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2 Accent 1"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1 Accent 1"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2 Accent 1"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3 Accent 1"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List Accent 1"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading Accent 1"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List Accent 1"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid Accent 1"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading Accent 2"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List Accent 2"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid Accent 2"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1 Accent 2"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2 Accent 2"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1 Accent 2"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2 Accent 2"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1 Accent 2"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2 Accent 2"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3 Accent 2"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List Accent 2"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading Accent 2"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List Accent 2"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid Accent 2"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading Accent 3"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List Accent 3"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid Accent 3"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1 Accent 3"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2 Accent 3"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1 Accent 3"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2 Accent 3"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1 Accent 3"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2 Accent 3"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3 Accent 3"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List Accent 3"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading Accent 3"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List Accent 3"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid Accent 3"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading Accent 4"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List Accent 4"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid Accent 4"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1 Accent 4"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2 Accent 4"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1 Accent 4"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2 Accent 4"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1 Accent 4"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2 Accent 4"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3 Accent 4"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List Accent 4"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading Accent 4"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List Accent 4"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid Accent 4"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading Accent 5"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List Accent 5"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid Accent 5"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1 Accent 5"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2 Accent 5"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1 Accent 5"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2 Accent 5"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1 Accent 5"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2 Accent 5"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3 Accent 5"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List Accent 5"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading Accent 5"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List Accent 5"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid Accent 5"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading Accent 6"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List Accent 6"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid Accent 6"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1 Accent 6"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2 Accent 6"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1 Accent 6"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2 Accent 6"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1 Accent 6"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2 Accent 6"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3 Accent 6"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List Accent 6"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading Accent 6"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List Accent 6"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid Accent 6"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="19" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Subtle Emphasis"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="21" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Intense Emphasis"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="31" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Subtle Reference"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="32" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Intense Reference"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="33" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Book Title"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="37" Name="Bibliography"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="39" QFormat="true" Name="TOC Heading"/> </w:LatentStyles> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 10]> <style>
/* Style Definitions */
table.MsoNormalTable
{mso-style-name:"Tabela normal";
mso-tstyle-rowband-size:0;
mso-tstyle-colband-size:0;
mso-style-noshow:yes;
mso-style-priority:99;
mso-style-qformat:yes;
mso-style-parent:"";
mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;
mso-para-margin:0cm;
mso-para-margin-bottom:.0001pt;
mso-pagination:widow-orphan;
font-size:11.0pt;
font-family:"Calibri","sans-serif";
mso-ascii-font-family:Calibri;
mso-ascii-theme-font:minor-latin;
mso-fareast-font-family:"Times New Roman";
mso-fareast-theme-font:minor-fareast;
mso-hansi-font-family:Calibri;
mso-hansi-theme-font:minor-latin;
mso-bidi-font-family:"Times New Roman";
mso-bidi-theme-font:minor-bidi;}
</style> <![endif]--> </m:defjc></m:rmargin></m:lmargin></m:dispdef></m:smallfrac><br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif";">III</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36pt;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif";">- Os três... - A Morte caminhou sorrateira até eles. Os olhos do professor novamente se encheram de lágrimas. Caminhou até outra dependência cuja, como num presídio, era dividida por uma janela de vidro. E falou. Cada um deles ficou de maneira estupefata, como que se a ponta de uma longa agulha os perfurasse. – Os três tiraram zero – Seria agora. Haveria algo, ele descobriria, ou não? Descobriria? </span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif";"><span> </span>Ficara por lá, atrás da vidraça embaçada olhando-os através.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif";"><span> </span>Nellinger não suportara o que ouviu, e viu-se que a morte lhe pôs a mão no crânio. E este, numa ira, pegara a própria caneta e perfurara os pulsos, choroso: Suicídio. A foice sangrava.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif";"><span> </span>Ed, recuara um passo para trás, e também chorava: a Morte jogou-lhe um bafo frio: - Não! Pode ser! – esbugalhara os olhos diminutos – Idiota! Burro! Burro! – gritava. Esganou o próprio pescoço. Ouvia-se os ossinhos estalando e adejando na carne da garganta. Suicídio. </span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif";"><span> </span>Olhando aquilo, triste também, Norse os observava. E quando viu que nenhum mais resistira voltou à sala.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif";"><span> </span>- Por que você não morreu, Nicholas? – indagou.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif";"><span> </span>- Por que eu não estudei – fez um sorriso. – Sabia que iria tirar zero, é claro, esperava isso e, bom, decidi ter pelo menos um instante de vida ao estudar, e percebi. Notei que um instante de vida, posso ver pelo sangue que nos rasteja, pode nos dar outros instantes de vida. Até mais professor Norse. Você me ensinou mais do que o estudo da vida. Me ensinou o sentido de vivê-la. Obrigado.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif";"><span> </span>E não ouviu-se mais falar da escola, ela fechou e tornou-se um museu, que, mais tarde, a Morte que ficara lá, matava quem procurava suas antiguidades. “Aquele lugar já teve vida, a minha” – estava escrita na tumba de Norse Winter.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif";">E assim acaba esta narrativa. Espero que tenham gostado.</span></span></i></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif";"></span></span></i></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif";">Se gostou, escreva um comentário aqui em baixo. Ficarei contente em saber suas opinões.</span></span></i></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif";"><br />
</span></span></i></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif";"><i><span style="font-size: x-small;">Obrigado.</span></i></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif";"> </span></div>Klaus Castagnottohttp://www.blogger.com/profile/06582250328945650598noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-7268246118129608955.post-42087981509200245982011-03-22T19:24:00.000-07:002011-03-22T19:24:08.620-07:0022 de Março<div style="text-align: center;">Quantas fazem glop glop agora?</div><div style="text-align: center;">Galopam cavalos marinhos e razam aves brancas</div><div style="text-align: center;">Mas, me diga, quando haverá uma nova hora?</div><div style="text-align: center;">O céu refletido já é pútrido e trava as barcas.</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">Foi a origem de tudo, certa vez</div><div style="text-align: center;">Dependemos dela, agora</div><div style="text-align: center;">Acho que será o fim, talvez</div><div style="text-align: center;">Se toda ela for embora</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">Quero ser transparente e límpido</div><div style="text-align: center;">Mas os versos são escassos e feios</div><div style="text-align: center;">Leia a branda superfície em raso nítido</div><div style="text-align: center;">As máquinas mortíferas estão sem arreios</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">Notou, já, sua falta?</div><div style="text-align: center;">Não digo da água, pobre humano</div><div style="text-align: center;">Falo da sua, que mata</div><div style="text-align: center;">A tí mesmo, seco, em doce paraíso artesiano.</div>Klaus Castagnottohttp://www.blogger.com/profile/06582250328945650598noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7268246118129608955.post-42039592341662427812011-03-22T19:12:00.001-07:002011-03-26T07:33:17.638-07:00Ponte D'Arco II<div style="text-align: justify;"> II</div>Eu e outros tivemos que usar a estrada para dar a volta na cidade para poder ir trabalhar. ELA se apoderou da passagem. Me perguntei se teríamos que deixá-la lá tomando conta da área do rio ou se tomariam medidas para matá-la ou arrumar alguma forma de tirá-la de lá. Mas parecia impossível. Até que tiveram a idéia. Encheram os tanques d’água dos caminhões do corpo de bombeiros com gasolina.<br />
Muitos se prostraram curiosos, para ver o ataque. Os caminhões avançavam marchando lentamente flanqueando, pelos lados opostos da Ponte d’Arco, Lançaram o combustível e imediatamente, as aracnídeas revidaram num contra ataque: teciam suas teias para proteger sua rainha. Então, em meio ao jato do combustível jogaram fogo, tornando cinzas algumas teias. ELA subira na ponta do arco, tentaram verter a mira para ela. Lançara suas espessas linhas no cano do caminhão e não houve chama que a diluísse. Entupira os dois caminhões. Logo, tentaram recuar de ré, mas ELA saltou numa investida, antes que o motorista escapasse pela porta, e perfurou-lhe o peito, envenenando o banco do automóvel.<br />
O motorista do outro caminhão conseguiu fugir, mas foi achado morto em sua casa no dia seguinte, encasulado em muitas teias e salpicado por hematomas vermelhos de ferroadas mais que certeiras. Além de tudo, ELA era vingativa.<br />
Aos poucos, ela foi tomando conta da cidade. Muitas tentativas de ataques falharam, e, casa por casa de suas vítimas formava ninhos para as suas se multiplicarem. A cidade parou. Fora dominada pelas aranhas.<br />
Péssimo foi o dia em que ELA estava com fome. ELA chiava acima da ponte. Ameaçadora e enraivecida. Tentaram deixá-la morrer de fome, mas isso apenas trazia mais estragos, pois mandava seu exército asqueroso fazer armadilhas para matar crianças. Esta época matou muitos e levou muitos a saírem da cidade até entenderem o que ela, de fato, comia: Sangue animal. Por isso não levara suas vítimas humanas para comer.<br />
<br />
( continua...)Klaus Castagnottohttp://www.blogger.com/profile/06582250328945650598noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7268246118129608955.post-76645435159628005632011-03-21T16:05:00.000-07:002011-03-23T14:37:50.454-07:00Ponte D'arco. I<div style="text-align: justify;">I</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">E</span>LA havia dado sua empreitada, desta vez, deixando rastro. Recolheram o corpo perfurado como que por uma enorme lança e, aparentemente seu ferrão era como um metal duro. Ele jazia no banco de seu caminhão envolto de uma espécie de mucosa nauseabunda, fétida e escarlate, que escorrida do teto ao chão do automóvel. O capô estava abaixo duma substância branca e grudenta. Maldita revés do caminhoneiro. Por que passara por debaixo da ponte naquele instante? Ela provavelmente estava adormecida, mas acho que passou todo esse tempo procriando suas filhas cujas funções era proteger o seus lares e, teceram suas teias nas laterais da ponte, que fora interditada depois do ataque. Onde será que ela se manteve por todo esse tempo? Qual toca se aprofundara? Temo que não seja uma toca.</div><div style="text-align: justify;">Houve um tempo que por aqui outra ponte tomava o lugar desta. Uma ponte frágil, de madeira ainda. Logo nos primórdios ainda caipiras da cidade. Aconteceu uma tempestade que parecia eterna e era aborrecida: seus relâmpagos no céu noturno causavam trovões que, arrisco dizer, acordara-as. Sim, acordou-as, pois devia haver mais. Então, nesta noite de ira, o rio enchera, e muitos podem discordar de mim, mas espertou-as. Na semana seguinte, o sol estava acalorando as margens do rio – que ainda era límpido – e estas criaturas, enormes, negras, derrubaram a ponte, mas isso pode ser apenas uma lenda para explicar o que há agora.</div><div style="text-align: justify;">Construíram, depois, esta ponte cuja arquitetura é resistente: de arco. A Ponte D’arco. Acho que estamos num tempo de horror. Ninguém se arrisca a atravessar para o outro lado. Para o resgate do caminhão, foi necessário dez policiais armados escoltando o cara do guincho que conectara o enorme carro ao caminhão, mas ELA não apareceu.</div><div style="text-align: justify;">Dias depois ELA interditou a passagem por si própria suas teias cobriam a ponte com diversas redes e suas filhas a ajudava: Pontos negros no meio da cobertura. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">(Continua...) </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Esta, é uma narrativa que se prossegue...</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Não deixem de ler!</div>Klaus Castagnottohttp://www.blogger.com/profile/06582250328945650598noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-7268246118129608955.post-5783859339984392262011-03-17T18:50:00.000-07:002011-03-17T18:50:54.717-07:00Gênios II<div style="text-align: center;">II</div><span style="font-size: x-large;">E</span>mbalagens de chocolate decoravam a mesa ao lado de copos d’água. Era o segundo dia de prova consecutivo sem descanso, excetuando as necessidades de comer e beber. O esforço impregnava a dependência. Para o velho, o mais importante era descobrir a causa dos morticínios da P. R Moores.<br />
Faltava pouco. Em miseras três horas dois morreriam e seria descoberta a causa. Os segundos contados tiquetaqueando no despertador da morte em contagem regressiva. TIC!TAC! Quem ela escolheria? Estava em decisão.<br />
Norse admirava que já esteve no lugar deles naquele mesmo lugar, na decisão da vida e da morte. Então optou pela vida, ficando na escola em 1930, mas seria diferente se estivesse saído? Outro sorriso pousou na boca os olhos apertaram e uma lágrima escorreu de seu olho esquerdo. Ele os fechou com força e abriu-os novamente.<br />
Nicholas continuava sem fazer a prova, Nellinger por um instante achou que Nick dormira, mas enganou-se e voltou a fazer suas ultimas horas de prova.<br />
Duas horas e o julgamento se aproximava. A morte empunhava sua foice e cavalgou até P. R. Moores. O vento da noite do lado de fora era gélido e sua montaria estava com pressa.<br />
O traço risonho na boca de Norse tinha um ar de satisfação e ansiedade. Mantinha os olhos nos alunos, com seus pensamentos ainda no passado. Mais outras lágrimas incharam de seus olhos e caíram no terno.<br />
A próxima hora se aproximou como o vôo de uma mosca. A foice da morte estava sedenta e o cavalo queria logo regressar, então cavalgava depressa.<br />
Norse suspirou e retirou os óculos. Teria que olhar uma ultima vez para os três gênios. Seus três alunos.<br />
<i><br />
</i><br />
<i>Continua...</i>Klaus Castagnottohttp://www.blogger.com/profile/06582250328945650598noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7268246118129608955.post-64514317631560009532011-03-17T12:20:00.000-07:002011-03-17T12:23:23.321-07:00Japão! Ajude-os!Japan's earthquake: How to help<br />
<a class="yt-uix-redirect-link" dir="ltr" href="http://technolog.msnbc.msn.com/_news/2011/03/11/6246445-japans-earthquake-how..." rel="nofollow" target="_blank" title="http://technolog.msnbc.msn.com/_news/2011/03/11/6246445-japans-earthquake-how...">http://technolog.msnbc.msn.com/_news/2011/03/11/6246445-japans-earthquake-how-to-help</a>Klaus Castagnottohttp://www.blogger.com/profile/06582250328945650598noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7268246118129608955.post-15118021582517732042011-03-16T19:23:00.000-07:002011-03-21T14:10:26.220-07:00Origem<div style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;"><m:smallfrac m:val="off"> <m:dispdef> <m:lmargin m:val="0"> <m:rmargin m:val="0"> <m:defjc m:val="centerGroup"> <m:wrapindent m:val="1440"> <m:intlim m:val="subSup"> <m:narylim m:val="undOvr"> </m:narylim></m:intlim> </m:wrapindent><span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif; font-size: small;">Estavam frente a frente, e como os coelhos fazem, se farejaram, sentindo arrepios e uma boa sensação de conforto. Ril a tocou no rosto, e ela o olhou nos olhos. Ela o pegou pelos ombros e o abraçou, era mais baixa e contemplava os olhos dele olhando para cima. Instintivamente ele tocou os lábios ao pescoço dela. Ela sem confiança, se afastou, mas ele a segurou. E que ternura os tomaram e eles riram, bobamente, mas muito felizes e de corações confortáveis. Ele voltou a fazer, tocara os lábios no lado esquerdo do pescoço, ela deixou-o e, ele continuou a fazê-lo, subindo na altura do queixo, mas parou ao chegar na boca. E pensou “ A melhor felicidade, o melhor conforto, a melhor segurança e deste sentimento, nos é” e tocou nos lábios dela, delicadamente a beijando. Abraçaram-se mais forte, e fecharam os olhos. Suspiraram duas ou mais vezes de prazer, e ainda com os olhos fechados, viram suas almas se abraçarem e brilharem num azul. E, de um clarão os fez despertar. </span></m:defjc></m:rmargin></m:lmargin></m:dispdef></m:smallfrac></div><div style="font-family: Times,"Times New Roman",serif; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><br />
</span></div><div style="font-family: Times,"Times New Roman",serif; text-align: justify;"><span style="font-size: small;">E assim, foi, creio eu, o início da magia do romance, o despertar no qual, sim, houve um início, mas não sabemos onde foi seu meio e porquê tem de haver um fim. </span></div>Klaus Castagnottohttp://www.blogger.com/profile/06582250328945650598noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7268246118129608955.post-60217416804666353082011-03-15T19:01:00.000-07:002011-03-16T15:17:53.476-07:00Pedra e Bruma<div style="text-align: justify;">Então, eles seguiram abaixo de uma bruma densa. Tão densa como uma núvem da chuva de primavera. Pela esquerda da íngrime descida, Keliath permanecia apreensivo com a região cujas lendas falavam sobre as bestas arqueiras, e se mantinha em defensiva por trás de Yau-Nat (seu enorme escudo redondo, pelo qual, os Sont haviam forjado noutros tempos); pouco a frente, quase fora da visão de seu grupo, logo na margem do corredor rochoso, furtivamente como um gato que busca sua presa, Anna, filha de Kassia do reinado de Kátia, agarrava no punho de seu sabre, pela qual, a lâmina tinha quase transparência total; para trás ficara Oerdill, O vigilante, distante, que quase como a águia em prontidão, observava através da branca e gélida cortina que os banhava: via no céu azul, quase como um sonho, gaivotas da costa leste, mensageiras da natureza, sobrevoando-os. Respirou fundo e brandiu um bumerangue; ao seu lado, Ehrno, falava sozinho, num cochicho preocupante, mas de branda voz, como que se cantasse baixinho. Então, de seu manto rajado laranja, saíra um espectro de tigre, e este correu campo abaixo eliminando parte da névoa, clareando-a e logo dissipando como fumaça, Oerdill o agradeceu.</div><div style="text-align: justify;"> - Vamos - dissera o mago - Taff ainda pode aguentar mais um pouco. Temos que chegar antes de seu rugido. Sigam-no que ele é o guia dessas brumas. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
E logo, eles seguiram adiante, mas quando logo se toparam com o fim da bruma, reboou um som indecifrável, de dar calafrios. Ouviu-se estalos e Yau-Nat crescera, como que por magia de Ehrno, mas o escudo, apenas estava sendo fiel, e ricochetearam virotes de plumas de todas as cores, mas apenas com uma peculiaridade em comum: suas pontas perfurantes, eram de dentes podres...</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">E assim foi uma narrativa sem início, meio ou fim sobre os aventureiros... pelos quais não sei ou talvez, não saberei. </div>Klaus Castagnottohttp://www.blogger.com/profile/06582250328945650598noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7268246118129608955.post-77008591965451525062011-03-14T18:55:00.000-07:002011-03-15T15:19:03.392-07:00Poesia<!--[if gte mso 9]><xml> <w:WordDocument> <w:View>Normal</w:View> <w:Zoom>0</w:Zoom> <w:TrackMoves/> <w:TrackFormatting/> <w:HyphenationZone>21</w:HyphenationZone> <w:PunctuationKerning/> <w:ValidateAgainstSchemas/> <w:SaveIfXMLInvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:IgnoreMixedContent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:AlwaysShowPlaceholderText>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:DoNotPromoteQF/> <w:LidThemeOther>PT-BR</w:LidThemeOther> <w:LidThemeAsian>X-NONE</w:LidThemeAsian> <w:LidThemeComplexScript>X-NONE</w:LidThemeComplexScript> <w:Compatibility> <w:BreakWrappedTables/> <w:SnapToGridInCell/> <w:WrapTextWithPunct/> <w:UseAsianBreakRules/> <w:DontGrowAutofit/> <w:SplitPgBreakAndParaMark/> <w:DontVertAlignCellWithSp/> <w:DontBreakConstrainedForcedTables/> <w:DontVertAlignInTxbx/> <w:Word11KerningPairs/> <w:CachedColBalance/> </w:Compatibility> <w:BrowserLevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> <m:mathPr> <m:mathFont m:val="Cambria Math"/> <m:brkBin m:val="before"/> <m:brkBinSub m:val="--> <m:smallfrac m:val="off"> <m:dispdef> <m:lmargin m:val="0"> <m:rmargin m:val="0"> <m:defjc m:val="centerGroup"> <m:wrapindent m:val="1440"> <m:intlim m:val="subSup"> <m:narylim m:val="undOvr"> </m:narylim></m:intlim> </m:wrapindent><!--[endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:LatentStyles DefLockedState="false" DefUnhideWhenUsed="true"
DefSemiHidden="true" DefQFormat="false" DefPriority="99"
LatentStyleCount="267"> <w:LsdException Locked="false" Priority="0" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Normal"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="9" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="heading 1"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 2"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 3"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 4"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 5"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 6"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 7"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 8"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 9"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 1"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 2"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 3"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 4"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 5"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 6"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 7"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 8"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 9"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="35" QFormat="true" Name="caption"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="10" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Title"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="1" Name="Default Paragraph Font"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="11" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Subtitle"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="22" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Strong"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="20" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Emphasis"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="59" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Table Grid"/> <w:LsdException Locked="false" UnhideWhenUsed="false" Name="Placeholder Text"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="1" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="No Spacing"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading Accent 1"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List Accent 1"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid Accent 1"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1 Accent 1"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2 Accent 1"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1 Accent 1"/> <w:LsdException Locked="false" UnhideWhenUsed="false" Name="Revision"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="34" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="List Paragraph"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="29" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Quote"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="30" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Intense Quote"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2 Accent 1"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1 Accent 1"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2 Accent 1"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3 Accent 1"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List Accent 1"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading Accent 1"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List Accent 1"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid Accent 1"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading Accent 2"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List Accent 2"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid Accent 2"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1 Accent 2"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2 Accent 2"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1 Accent 2"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2 Accent 2"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1 Accent 2"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2 Accent 2"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3 Accent 2"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List Accent 2"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading Accent 2"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List Accent 2"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid Accent 2"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading Accent 3"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List Accent 3"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid Accent 3"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1 Accent 3"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2 Accent 3"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1 Accent 3"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2 Accent 3"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1 Accent 3"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2 Accent 3"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3 Accent 3"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List Accent 3"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading Accent 3"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List Accent 3"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid Accent 3"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading Accent 4"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List Accent 4"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid Accent 4"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1 Accent 4"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2 Accent 4"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1 Accent 4"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2 Accent 4"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1 Accent 4"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2 Accent 4"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3 Accent 4"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List Accent 4"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading Accent 4"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List Accent 4"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid Accent 4"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading Accent 5"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List Accent 5"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid Accent 5"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1 Accent 5"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2 Accent 5"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1 Accent 5"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2 Accent 5"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1 Accent 5"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2 Accent 5"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3 Accent 5"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List Accent 5"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading Accent 5"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List Accent 5"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid Accent 5"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading Accent 6"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List Accent 6"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid Accent 6"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1 Accent 6"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2 Accent 6"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1 Accent 6"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2 Accent 6"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1 Accent 6"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2 Accent 6"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3 Accent 6"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List Accent 6"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading Accent 6"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List Accent 6"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid Accent 6"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="19" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Subtle Emphasis"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="21" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Intense Emphasis"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="31" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Subtle Reference"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="32" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Intense Reference"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="33" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Book Title"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="37" Name="Bibliography"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="39" QFormat="true" Name="TOC Heading"/> </w:LatentStyles> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 10]> <style>
/* Style Definitions */
table.MsoNormalTable
{mso-style-name:"Tabela normal";
mso-tstyle-rowband-size:0;
mso-tstyle-colband-size:0;
mso-style-noshow:yes;
mso-style-priority:99;
mso-style-qformat:yes;
mso-style-parent:"";
mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;
mso-para-margin-top:0cm;
mso-para-margin-right:0cm;
mso-para-margin-bottom:10.0pt;
mso-para-margin-left:0cm;
line-height:115%;
mso-pagination:widow-orphan;
font-size:11.0pt;
font-family:"Calibri","sans-serif";
mso-ascii-font-family:Calibri;
mso-ascii-theme-font:minor-latin;
mso-fareast-font-family:"Times New Roman";
mso-fareast-theme-font:minor-fareast;
mso-hansi-font-family:Calibri;
mso-hansi-theme-font:minor-latin;}
</style> <![endif]--> Imaginação...<br />
"A imaginação é a memória que enlouqueceu" M. Quintana<br />
<br />
<div align="center" style="text-align: center;"><i><span style="font-size: 15.5pt;">Imaginação de adolescente</span></i></div><div align="center" style="text-align: center;"><i>/</i></div><div align="center" style="text-align: center;"><i>Vestia túnica branca</i></div><div align="center" style="text-align: center;"><i>Aveludada por dentro</i></div><div align="center" style="text-align: center;"><i>Vestia armadura branca</i></div><div align="center" style="text-align: center;"><i>Que derretia com o tempo</i></div><div align="center" style="text-align: center;"><i>/</i></div><div align="center" style="text-align: center;"><i>Nada de cavalo alado</i></div><div align="center" style="text-align: center;"><i>Apenas honra</i></div><div align="center" style="text-align: center;"><i>Partindo apaixonado</i></div><div align="center" style="text-align: center;"><i>Sangrando por toda Roma</i></div><div align="center" style="text-align: center;"><i>/</i></div><div align="center" style="text-align: center;"><i>Cavaleiro nobre, um amor deixou</i></div><div align="center" style="text-align: center;"><i>De todas as dores piores se poupou</i></div><div align="center" style="text-align: center;"><i>"Salva-te amigo" Indagou desesperado</i></div><div align="center" style="text-align: center;"><i>Até que notou o olhar malvado</i></div><div align="center" style="text-align: center;"><i>/</i></div><div align="center" style="text-align: center;"><i>Acordou, ele finalmente</i></div><div align="center" style="text-align: center;"><i>Em seu peito uma dor</i></div><div align="center" style="text-align: center;"><i>Olhou janela a fora</i></div><div align="center" style="text-align: center;"><i>A gratidão dos olhos do amor</i></div><div align="center" style="text-align: center;"><i>/</i></div><div align="center" style="text-align: center;"><i>Princesa bela, olhos azuis</i></div><div align="center" style="text-align: center;"><i>Sorriso desejado a este coração</i></div><div align="center" style="text-align: center;"><i>Estava lá, vigiando os rouxinóis</i></div><div align="center" style="text-align: center;"><i>Beijou-a por final, mostrou a Paixão</i></div><div align="center" style="text-align: center;"><i>/</i></div><div align="center" style="text-align: center;"><i>(Klaus Castagnotto)</i></div><div align="center" style="text-align: center;">________________________</div>O outro mundo<br />
"Por favor, deixa o Outro Mundo em paz! O mistério está aqui. "M. Quintana<br />
<div align="center" style="text-align: center;"><i><span style="font-size: 15.5pt;">O Mundo das rosas</span></i></div><div align="center" style="text-align: center;"><i>/</i></div><div align="center" style="text-align: center;"><i>Venho buscar-te neste lugar</i></div><div align="center" style="text-align: center;"><i>Lugar diferente e prazeroso</i></div><div align="center" style="text-align: center;"><i>Rosas a se encontrar</i></div><div align="center" style="text-align: center;"><i>Perfume vermelho, céu grandioso</i></div><div align="center" style="text-align: center;"><i>/</i></div><div align="center" style="text-align: center;"><i>Sangue e lágrimas</i></div><div align="center" style="text-align: center;"><i>Clima de romance</i></div><div align="center" style="text-align: center;"><i>Você naquela fonte</i></div><div align="center" style="text-align: center;"><i>E eu a buscar-te</i></div><div align="center" style="text-align: center;"><i>/</i></div><div align="center" style="text-align: center;"><i>Feliz te encontrara</i></div><div align="center" style="text-align: center;"><i>Ansioso e viajante</i></div><div align="center" style="text-align: center;"><i>Retiro sua máscara</i></div><div align="center" style="text-align: center;"><i>Vejo o olhar pensante</i></div><div align="center" style="text-align: center;"><i>/</i></div><div align="center" style="text-align: center;"><i>Desvisto minha capa</i></div><div align="center" style="text-align: center;"><i>Estendo-me a ti</i></div><div align="center" style="text-align: center;"><i>Segura minha mão</i></div><div align="center" style="text-align: center;"><i>Agora, vamos partir</i></div><div align="center" style="text-align: center;"><i>/</i></div><div align="center" style="text-align: center;"><i>(Klaus Castagnotto)</i></div><div align="center" style="text-align: center;">____________________</div>O tempo<br />
"O tempo é a insônia da eternidade." M. Quintana<br />
<div align="center" style="text-align: center;"><i><span style="font-size: 15.5pt;">Tempo</span></i></div><div align="center" style="text-align: center;"><i>\</i></div><div align="center" style="text-align: center;"><i>Tempo é hoje</i></div><div align="center" style="text-align: center;"><i>Pelo ontem vejo</i></div><div align="center" style="text-align: center;"><i>Ontem não é hoje</i></div><div align="center" style="text-align: center;"><i>Mas também é tempo</i></div><div align="center" style="text-align: center;"><i>\</i></div><div align="center" style="text-align: center;"><i>Tempo de espera</i></div><div align="center" style="text-align: center;"><i>Ele se acresce</i></div><div align="center" style="text-align: center;"><i>Gira aquela esfera</i></div><div align="center" style="text-align: center;"><i>E tudo desaparece</i></div><div align="center" style="text-align: center;"><i>\</i></div><div align="center" style="text-align: center;"><i>A noite cai</i></div><div align="center" style="text-align: center;"><i>Me sobe o pensamento</i></div><div align="center" style="text-align: center;"><i>Tempo vem e vai</i></div><div align="center" style="text-align: center;"><i>Encontro-me por dentro</i></div><div align="center" style="text-align: center;"><i>Para tudo há tempo</i></div><div align="center" style="text-align: center;"><i>\</i></div><div align="center" style="text-align: center;"><i>(Klaus Castagnotto)</i></div><div align="center" style="text-align: center;">______________</div><div align="center" style="text-align: center;"><i><span style="font-size: 15.5pt;">A Virtude do Estar</span></i></div><div align="center" style="text-align: center;"><i>/ </i></div><div align="center" style="text-align: center;"><i>A virtude do estar</i></div><div align="center" style="text-align: center;"><i>O vento, a grama</i></div><div align="center" style="text-align: center;"><i>Sempre em seu lugar</i></div><div align="center" style="text-align: center;"><i>Eu aqui escrevendo</i></div><div align="center" style="text-align: center;"><i>//</i></div><div align="center" style="text-align: center;"><i>Palavras do vento</i></div><div align="center" style="text-align: center;"><i>Vem tão lento</i></div><div align="center" style="text-align: center;"><i>Uma brisa sinto</i></div><div align="center" style="text-align: center;"><i>Palavras que não minto</i></div><div align="center" style="text-align: center;"><i>//</i></div><div align="center" style="text-align: center;"><i>A Palavra está onde estiver</i></div><div align="center" style="text-align: center;"><i>Basta plantá-la</i></div><div align="center" style="text-align: center;"><i>Semeie onde quiser</i></div><div align="center" style="text-align: center;"><i>Depois, só animá-la</i></div><div align="center" style="text-align: center;"><i>//</i></div><div align="center" style="text-align: center;"><i>Anime onde vier o vento</i></div><div align="center" style="text-align: center;"><i>Seja a história</i></div><div align="center" style="text-align: center;"><i>O canto</i></div><div align="center" style="text-align: center;"><i>Ou poemas de vitória</i></div><div align="center" style="text-align: center;"><i>/</i></div><div align="center" style="text-align: center;"><i>(Klaus Castagnotto)</i></div><div style="text-align: justify;"><i>Estes foram meus primeiros poemas...</i></div><div style="text-align: justify;"><i>2009</i></div><div class="MsoNormal"><br />
</div></m:defjc></m:rmargin></m:lmargin></m:dispdef></m:smallfrac>Klaus Castagnottohttp://www.blogger.com/profile/06582250328945650598noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-7268246118129608955.post-34987350648156511412011-03-08T17:56:00.000-08:002011-03-08T17:56:20.752-08:00Sendo fiel ao Blog... (1)Ora, sim, Carnaval, mas segunda já se foi e terça também. Creio que, fico impossibilidado de Letrarlhetu, caro leitor.<br />
Mas como ouso sempre dizer: Nunca abandone a literatura.<br />
Sei que não escreverei aqui, mas, ora, quantos livros podem estar esperando...<br />
Não deixe-a de lado.<br />
<br />
Volto a escrever segunda feira...<br />
Busco novos leitores...Klaus Castagnottohttp://www.blogger.com/profile/06582250328945650598noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7268246118129608955.post-924481175540346722011-03-03T17:20:00.000-08:002011-03-17T18:48:10.844-07:00Gênios I<div style="text-align: center;">I</div> <span style="font-size: x-large;">E</span>stava em decisão. Um velho de aparentes oitenta anos sentava-se na outra lateral da mesa. Seus três alunos riscavam blocos de folhas.<br />
O colégio interno Mrs. P. R. Moore já abrigara vários alunos geniais, no entanto, nunca três ao mesmo tempo e, se houvesse três gênios, dois inevitavelmente morreriam: aqueles que errassem todas as questões.<br />
Porém, nenhuma bomba explodiria, nenhum gatilho seria apertado, nenhuma adaga seria adejada. Haveria somente uma forma de manter o sobrevivente.<br />
O relógio tiquetaqueava vagarosamente no alto da parede. O grafite tracejava as folhas. A penumbra inundava os quatro e a tensão lhes gotejavam nas faces.<br />
O velho se endireitou e esboçou um sorriso fino na boca desdentada. O coração apertava-lhe o peito abaixo de seu terno negro. Pairava-lhe sob a face um ar perspicaz, astuto e sereno. Os olhos vagos observavam seus melhores alunos.<br />
Nellinger: Agilmente perpassava os olhos em sua provável ultima prova. As respostas eram dadas numa habilidade surpreendente. Mesmo que a prova não fosse por tempo, ele a preenchia como se fosse. Às vezes mirava os outros rostos. Ele ocupava o lado esquerdo da mesa.<br />
Edward: Atrás dos óculos fundos-de-garrafa, lia cada questão como máquina e as respondia com igual forma. Seus olhos eram minimizados a um diâmetro como os olhos de um animal pequeno. Na mão desocupada, manuseava uma moeda fazendo prestidigitações de um dedo a outro. Fitava austero seu professor a sua frente. Ed sentava-se no meio.<br />
Nicholas: O rosto brando mostrava confiança e frieza. Cabelos lhe cobriam os olhos e estes pareciam fechados e pensantes. Ao contrario dos outros supostos condenados, não respondia as alternativas ou sequer as lia. Um sorriso sem importância cobriu-lhe a face. Cerrou o punho e o sorriso dissolvera-se. Ocupava a lateral direita.<br />
A escola interna fora fundada por volta de 1843 e formava alunos inteligentíssimos. Na maioria das vezes, formava um gênio por ano. Uma rara escola. Os renomes de seus alunos geraram gerações de novos professores, filósofos ou matemáticos. Ou ambos. Mas estes foram logo buscados.<br />
Fillber W. House, quando descobrira uma constelação – por volta de 1852 - antigamente utilizada para previsões e as achava coerentes, fora assassinado por fieis acusado de bruxaria com 38 anos. <br />
Kord Heiselmann, após relato “absurdo” – segundo governantes - sobre o novo sistema político de 1888 fora condenado a morte aos 22 anos.<br />
Neil Coffey, depois de descobrir a formula da cura para as infecções causadas pela peste de 1897, fora trancado em laboratório pelo seu aprendiz e morreu de fome. Tinha 19 anos.<br />
Estes casos de assassínio preencheram folhas de notícias das províncias próximas do instituto e também longínquas. Fill, Neil e Kord foram gênios do colégio há cerca de dois séculos trás, mas estas foram as únicas mortes que se tem noticia. A escola as ocultava, pois tornara-se tradição a morte de seus estudantes formados. Eram inevitáveis mortes, inexplicáveis. Era como se o assombro da morte seguisse aquele com diploma. <br />
Um dos estudantes menos geniais chamado Norse Winter manteve-se na escola. Somente assim sobreviveria. Norse tornara-se professor, tinha oitenta anos e apenas ele teria a resposta. A oportunidade estava na sua frente. Três jovens. Dois certamente morreriam.Klaus Castagnottohttp://www.blogger.com/profile/06582250328945650598noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7268246118129608955.post-19333342426163033542011-03-02T18:24:00.000-08:002011-03-03T17:26:34.981-08:00PaixãoNo sol vivo acolhendo o mundo na face das três horas me vi deitado, sob um banco traseiro de um carro olhando a urbana paisagem da estrada e o verde natural de campos e com o sabor de uma bala de morango na boca, no aconchego da mais doce garota em meus braços. Seus olhos fechados lembrando a noite de sono acariciavam minha visão com ternura e eu não podia deixar de olhar para aquele rosto submerso num sonho de tarde, leve. Ela se mexeu buscando conforto e acordou. Seus olhos encontraram os meus num brilho indescritível buscando algo e eu acariciei seus cabelos juntamente ao vento frio que tufava em nós, minha mão desceu até o seu queixo e trouxe-a até mim. Fechei os olhos e acho que entrei num sonho, quando seus lábios tocaram nos meus feito mel e me fizeram suspirar...<br />
<br />
E assim foi, uma tarde de paixão, sem começo, meio ou fim.<br />
E é tudo o que tenho para narrar-lhes.<br />
<br />
<i>Leia também: </i><br />
<br />
<br />
<ul><li><i>http://letrarlhetu.blogspot.com/2011/02/ohayou.html</i></li>
<li><i>http://letrarlhetu.blogspot.com/2011/03/genios.html</i></li>
<li><i>http://letrarlhetu.blogspot.com/2011/03/pena.html</i></li>
</ul>Klaus Castagnottohttp://www.blogger.com/profile/06582250328945650598noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7268246118129608955.post-67739836286655207902011-03-01T18:38:00.000-08:002011-03-05T08:03:50.130-08:00Pena.Pert, Petrek, Pekpek, Pato e eu chegamos aqui não há muitos minutos, mas já sinto saudade e estou exausto! Ah, como me mata o vento forte frio lá de cima, a terra parece rugir como se fosse um inseto vivo. Vocês podem imaginar como o mar canta junto ao vento uma melodia única na medida em que flutuamos suspenso como o Sol em nossa comitiva. Pert está contente por conseguir peixes, ainda bem: minhas penas se soltaram e eu pareço meu avô Bicodepedra, o danado é depenado, mas ainda vive no alto dalgum lugar lá perto de casa num ninho muito quente, nem tem forças mais para viajar conosco e além de tudo estou faminto.<br />
Para deixar os lagos do norte foi uma confusão que só! Mamãe quase não deixa Pekpek vir. Achara que seria perigoso e ele é um desastrado. Já salvei sua vida duas vezes nessa viagem, mas ele está felicíssimo brincando com as borboletas nesse momento, onde a Lua foge das montanhas perigosas como minhoca que acabou de nascer:<br />
Abismado com a noite - há doze luas atrás, creio -, nós estávamos dilacerados por voar o dia todo então resolvemos nos abrigar na relva dum rio largo e bravo que rasgava uma cidade, mas nos mantemos distantes daqueles moradores. Pekpek, então, entusiasmado com a viagem, ficara rasante sob o rio. E juro, juro que vi patas surgirem da água para agarrar-lhe e como o bote duma cobra, saltei de meu galho e biquei-lhe o cocuruto para parar. Quando contei para o Petrek o que havia acontecido eles grasnaram tanto de minha cara que quase botaram ovos, céus!, nunca mais venho por aquele rio. Senti calafrios. A outra vez em que salvei a vida dele, não tem três luas. Velozes, batíamos asas, ansiosos em encontrar algum lugar para dormir. Pato que conhece aquela região nos guiou à frente da rota. Em poucos instantes, reboaram da terra estouros que nos fez gritar assustados. Saímos do nosso fluxo seis vezes em pouquíssimos instantes por causa dos projéteis que zuniam da terra e fustigavam o ar num canto errôneo e lá estávamos em desespero, mas Pekpek viajara apenas entre a área das árvores afastadas até os pastos lá na nossa terra. Jamais estaria apto a desviar dos tiros, então tive que ajudá-lo: Fugitivos de um cano de ferro, esferas negras riscavam o céu procurando nos acertar. Constantemente tive que lançá-lo para baixo do fluxo para que sobrevivesse e é por isso que estou exausto.<br />
Gostaria de contar mais da viagem. Na verdade gostaria de contar como fora minha aventura inteira desde os campos, que agora, imagino, estão gélidos e esbranquiçados como a minha pluma. Mas agora o jantar está posto e não posso continuar contando-lhes o que houve quando Pert e eu sobrevoamos as áreas montanhosas e nos deparamos com Águiamenor, a tirana. Muito embora fosse má, vi através dos olhos de conta dele que se apaixonaram. Mas agora devo ir-me realmente se não Pert surta e desmaia para Urubus, já pensou se isso acontecesse?<br />
Não quero nem pensar...<br />
A Aventura que fique na memória e acho que vou gravá-la bem para contar para o meu velho avô Bicodepedra como foi. Deve ser bom lembrar-se dos antigos tempos. Acho que é a mesma sensação de voar com penas renovadas após um banho sob um lago cristalino e verde, no verão, é claro.<br />
<br />
E assim, foi uma viagem dos seres cujo sonhamos ser por apenas um instante: Pássaros. Onde não se tem fim, ou meio ou começo.<br />
E é tudo que tenho para narrar-lhes<br />
<br />
<i>Leia também: </i><br />
<br />
<br />
<ul><li><i>http://letrarlhetu.blogspot.com/2011/02/ohayou.html</i></li>
<li><i>http://letrarlhetu.blogspot.com/2011/03/genios.html</i></li>
<li><i>http://letrarlhetu.blogspot.com/2011/03/pena.html</i></li>
</ul>Klaus Castagnottohttp://www.blogger.com/profile/06582250328945650598noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7268246118129608955.post-51236865958990358052011-02-28T18:53:00.000-08:002011-03-03T17:25:15.324-08:00Ohayou! Com olhos semicerrados observando através da pequena janela acima do <i>tatami</i>, viu o novo sol oriental recém suspenso no céu mareado. Levantou-se à custo esfregando o rosto amaçado ainda sentindo o corpo que achava que estivesse deitado. Um bocejo ficou no ar com o bafo adormecido e ele caminhou com os pés descalços ao banheiro para lavar o rosto. Fitou-se no espelho e deu um sorriso forçado, como se posasse para uma foto, delineando os olhos puxados. Desgrenhou os cabelos negros com água sentindo fruir o tato gélido despertador. O aroma de <i>gohan</i> embreagáva-o à ponto de despontar água de sua boca, como faz o riacho com fios da água mais pura. Secou o rosto e caminhou pelo chão frio em busca da comida.<br />
- Ohayou Gozaimasu - dissera sua mãe sentada à ponta duma meseta baixa.<br />
- Ohayou - respondera ajoelhando-se diante da mesa.<br />
Escutou os estalidos, retinidos e o vozerio do lado de fora de sua casa enquanto servia-se para o café da manhã. Retirou um pauzinho do lado de sua tigela e partiu-o em dois <i>hashis</i>, que antes de serem colocados no <i>gohan</i>, este fora agradecido:- Itadakimasu!<br />
A comida invadiu-lhe a boca como faz a chuva em seca, salgado revigorando-o. Fitou sua mãe assistindo-lhe e continuou comendo.<br />
Momentos depois, sua mãe ficou ao pé da montanha na entrada do vilarejo vendo-o diminuir conforme avançava correndo, perpassando entre o vento invisível sentindo o cheiro da dura terra do chão e se esforçando para passar pelo carroceiro cujo chapéu cobria-lhe o rosto. E assim, foi uma manhã oriental na qual não se tem fim, ou meio ou começo.<br />
E é tudo que tenho para narrar-lhes<br />
<br />
<i>Leia também: </i><br />
<br />
<br />
<ul><li><i>http://letrarlhetu.blogspot.com/2011/02/ohayou.html</i></li>
<li><i>http://letrarlhetu.blogspot.com/2011/03/genios.html</i></li>
<li><i>http://letrarlhetu.blogspot.com/2011/03/pena.html</i></li>
</ul>Klaus Castagnottohttp://www.blogger.com/profile/06582250328945650598noreply@blogger.com0